top of page

Para Onde Vamos?

Rumo a  Revolução Industrial 5.0, centrada numa nova consciência humana e focada em  novos paradigmas organizacionais e de  gestão. Com profundas diferenças em relação ao modelo clássico de organizações e negócios: “ao invés do foco na oferta, focar no crescimento da demanda; em vez de focar na posse de ativos, focar na construção de comunidades, em vez de focar em coisas focar no valor proporcionado pelas coisas, em vez de produtores e consumidores evoluir  para cocriadores de valor. Focar em incentivos à interações nas redes de relacionamentos em vez de focar em otimização de custos”. Alinhar o pensamento empresarial e administrativo aos fenômenos culturais, as novas lógicas de poder, à geopolítica regional e mundial, as novas filosofias culturais  das organizações e as avançadas técnicas da neurociência ,inteligências artificiais múltiplas, alianças estratégicas, liderança e negociação.


Tradicionalmente, o capital se define como riqueza acumulada na forma de investimentos, fábricas, equipamentos, imóveis etc. Na realidade, a nova economia requer quatro tipos de capital para funcionar adequadamente: 1- O homem, na forma de trabalho e inteligência, cultura e organização; 2- O financeiro, que consiste em dinheiro, investimentos e instrumentos monetários; 3- O manufaturado, inclusive a infraestrutura, as máquinas, as ferramentas e as fábricas; 4-  O capital natural, constituído de recursos, sistemas vivos e os serviços do ecossistema.


Não se trata de nenhuma novidade entender que as mudanças e transformações vêm ocorrendo de forma acelerada nos últimos tempos, em todos setores e dimensões empresariais e  sociais. Esse fenômeno nos faz compreender, que “vivemos uma mudança de época” ou mais precisamente “uma época de mudanças”. As ciências mudam, as tecnologias também. Os fenômenos ambientais, os modelos agrícola, industrial e comercial vêm mudando e/ou se transformando de forma drástica e veloz. As pessoas, as famílias e a sociedade também estão mudando de comportamento, hábitos, costumes e atitudes numa velocidade incomensurável. 


Diante desse inevitável Mundo Novo, constata-se que o papel da administração e a formação acadêmica do administrador profissional vai muito além do perfil formativo adotado, hoje, pelas escolas de administração da contemporaneidade. 


Estamos diante de um paradoxo muito complexo: enquanto os desafios empresariais e as mudanças e inovações acontecem de forma exponencial, as mudanças no campo do ensino aprendizagem em administração ocorrem de forma inversa. Ainda somos reféns do jargão de que no Brasil tudo muda, menos a sala de aula e as metodologias e técnicas pedagógicas.


A sociedade 4.0 e à perspectiva da industria 5.0, vem desafiando a cultura do passado, quanto às invenções e inovações que viabilizaram a racionalidade e agilidade nas ações das empresas e das organizações, inclusive o bem-estar social. As contribuições das épocas pretéritas inspiraram o avanço das ciências, das transformações tecnológicas como alicerce para as inúmeras mudanças e transformações que vêm inundando o mundo contemporâneo. Esta é a fase das denominadas mudanças drásticas e disruptivas, um período da história caracterizado por mudanças fundamentais e revolucionárias.


ree

Estas são apenas pequenas amostras do que está acontecendo no mundo dos negócios e das organizações. Mas são suficientes para nos indicar o novo contexto dos negócios e das organizações do futuro.


ree

ree

A Quarta Revolução Industrial, também conhecida como Indústria 4.0, representa, segundo o Fórum Econômico Mundial, a transição dos avanços tecnológicos vivenciados na terceira fase para os novos sistemas relacionados à revolução digital, trazendo inovações da tecnologia para aprimorar e aperfeiçoar os processos industriais.  Assim, a Indústria 4.0 é caracterizada pela flexibilidade, eficiência e adaptabilidade para entender as necessidades do mercado e dos seus públicos, propondo soluções tecnológicas inteligentes. Assim, trouxe uma mudança de paradigmas para a indústria, através de uma série de vantagens para todos os tipos de empresa — e de todos os nichos mercadológicos. A estas inovações integra-se a inteligência artificial e outras sofisticadas inovações, no campo da mecânica, comunicação e da informática, que vem gerando novos conceitos e viabilizando plataformas sofisticadas de novos modelos de negócios e de gestão.


A Quarta Revolução Industrial, também conhecida como Indústria 4.0, é uma nova fase da Revolução Industrial que representa, segundo o Fórum Econômico Mundial, a transição dos avanços tecnológicos vivenciados na terceira fase para os novos sistemas relacionados à revolução digital. O conceito de Indústria 4.0 surgiu em 2011, na Alemanha. Assim, trouxe mudanças de paradigmas para as indústrias, através de uma série de vantagens para todos os tipos de empresa — e de todos os nichos mercadológicos.


Segundo os futuristas, a indústria 5.0 caracteriza-se pela integração entre humanos e inteligência artificial, seja ela virtual ou robótica em uma interação de ambiente coworking, a qual promove uma união multidisciplinar, ou seja, pessoas de diversas áreas e segmentos compartilhando o mesmo espaço de trabalho. Segundo Frost & Sullivan, a Indústria 5.0 pode ser definida como "um modelo que representa a próxima evolução da industrialização, caracterizada pelo retorno de mão-de-obra às fábricas em cooperação com robôs autônomos, produção distribuída, cadeias de fornecimento inteligentes e hiperpessoalização.


O futuro da automação industrial e dos serviços está intimamente ligado aos sistemas cognitivos, físicos e cibernéticos, isto é, uma comunhão da automação com a inteligência artificial.


ree

As perspectivas são de uma vida mais equilibrada e com qualidade, imprimindo maior consciência sobre o consumismo e seus impactos. As pessoas estão mais sensíveis a essa questão e já aceitam até pagar mais caro por produtos sustentáveis. E engana-se quem pensa apenas em meio ambiente quando falamos em sustentabilidade. Trata-se de algo muito maior alicerçado em economia, meio ambiente e qualidade de vida.


As perspectivas da Indústria 5.0 é viver uma era do acesso e não mais da posse. Não querendo mais a posse de bens, posso acessá-los por meio do compartilhamento. Nos parece que este movimento é uma tendência sem volta. Trata-se de uma estratégia na forma de compartilhamento de recursos, como tempo, conhecimento e habilidades.


Consolida-se a transformação digital armazenando uma imensa quantidade de dados, informações e transações que cruzam o planeta em tempo real, conduzindo tendências e significados ocultos que necessitam de tradução para serem transformados em conhecimento "capaz de absorver deles vantagem competitiva para as organizações". Estamos diante de oportunidades complexas devido à explosão digital e o advento de ferramentas de análise de computação na nuvem.


ree

ree

ree


REFLEXÕES SOBRE O ADMINISTRADOR DO  FUTURO



ree

ree

ree

ree

ree

ree

ree

ree

ree

ree

ree

ree

Contribua com seus comentários.





 
 
 

Posts recentes

©2019 Messias Sousa

bottom of page